Ativismo

Ativismo, no sentido filosófico, pode ser descrito como qualquer doutrina ou argumentação que privilegie a prática efetiva de transformação da realidade em detrimento da atividade exclusivamente especulativa. Nesse sentido, frequentemente subordina sua concepção de verdade e de valor, segundo Sigmund Freud essa prática, que ele enquadrava no que ele chamou em sua obra "A Nova Medicina", num capítulo particular do que ele denominava de "Psicologia das Massas populares", e enquadrava com o nome genérico de Seita e de seus seguidores, pois essa prática já foi muito comum na Índia, na sua época.

O ativismo político

imprensa por vezes usa o termo ativismo como sinônimo de manifestação ou protesto. Nas ciências políticas também pode ser sinônimo de militância, particularmente por uma causa.
Usualmente, ativismo pode ser entendido como militância ou ação continuada com vistas a uma mudança social ou política, privilegiando a ação direta, através de meios pacíficos ou violentos, que incluem tanto a defesa, propagação e manifestação pública de ideias até a afronta aberta à Lei, chegando inclusive à prática de terrorismo.
Os termos ativismo e ativista foram usados pela primeira vez, com conotações políticas, pela imprensa belga, em 1916, referindo-se ao Movimento Flamingant.
Dentro do enquadramento legal e eleitoral das democracias representativas, toma habitualmente a forma de atividade político-social - remessa de cartas, organização ou participação em reuniões, emissão de textos, entrevistas à imprensa e a dirigentes políticos em prol da postura de preferência; promover ou simplesmente seguir certos comportamentos que estão delineados ou que se estima que contribuam para a causa — tal como o boicote de certos produtos de consumo (ou a recomendação de outros), nas compras individuais ou de grupo; ou ainda a realização de manifestações públicas organizadas, tais como marchas, recrutamento de simpatizantes, coletas de assinaturas em apoio a manifestos favoráveis à causa ou contra algo que prejudique a causa.
O ativismo pode também assumir a forma de protesto passivo, de greve, de desobediência civil ou de franca militância ativa, como é o caso da invasão de terrenos ou propriedades, motins e, em caso extremo, o terrorismo e a guerra civil.

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